domingo, 10 de maio de 2009

CARDIOVERSÃO E DESFIBRILAÇÃO

Cardioversão: envolve o fornecimento de uma corrente elétrica “regulada” para terminar uma taquidisritmia. Na cardioversão, o desfibrilador é definido para sincronizar o ECG (eletrocardiograma) em um monitor cardíaco, de modo que os impulsos elétricos sejam descarregados durante a despolarização ventricular (complexo QRS). A quantidade de voltagem usada varia de 25 a 360 joules, dependendo da tecnologia do desfibrilador e do tipo de disritmia. Se a fibrilação ventricular acontece depois da cardioversão, o desfibrilador é utilizado para desfibrilar o paciente, o modo sincronizar não é usado (quando o sincronizador está ligado, nenhuma corrente elétrica será liberada se o desfibrilador não discernir um complexo QRS). As indicações de uma resposta bem-sucedida são a conversão para o ritmo sinusal (atividade elétrica do coração iniciada pelo nódulo sinoatrial), pulsos periféricos adequados e pressão arterial apropriada.
Desfibrilação: é usada em situações de emergência como o tratamento de escolha para a fibrilação ventricular e a taquicardia ventricular (TV) sem pulso. A desfibrilação despolariza imediatamente uma massa crítica de células miocárdicas; quando elas se repolarizam, o nódulo sinusal comumente recaptura sua função como o marcapasso. A voltagem elétrica necessária para desfibrilar o coração é usualmente maior que aquela necessária para a cardioversão. Se três desfibrilações com voltagem crescente não foram bem-sucedidas, a reanimação cardiopulmonar é iniciada e são deflagrados os tratamentos de suporte de vida avançado.


FONTE: Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica Brunner&Suddarth


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